Isto que passo a contar para vocês foi feito por dois jornalistas da Folha de São Paulo. Fiquei muito feliz de ter recebido a matéria de meu amigão Jacques Frehley, vocalista da Rosa Tattooada. Para quem me conhece, sabe o pavor que tenho de igrejas de esquina, estas de irmãozinho, que brotam Brasil a fora, sempre falo que a igreja do grito é falcatrua, olhem só o quanto tenho razão, acho até que tambem vou abrir uma. Claro que não! Não deixem de ler, e ver quanta gente está se iludindo com falsos pastores.É tudo muito simples. Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para criar um culto religioso. Tampouco se exige número mínimo de fiéis. Com o registro da "Igreja Heliocêntrica do Sagrado Evangélio" e seu CNPJ, pudemos abrir uma conta bancária na qual realizamos aplicações financeiras isentas de IR e IOF. Mas esses não são os únicos benefícios fiscais da empreitada. Nos termos do artigo 150 da Constituição, templos de qualquer culto são imunes a todos os impostos que incidam sobre o património, a renda ou os serviços relacionados com suas finalidades essenciais, as quais são definidas pelos próprios criadores. Ou seja, se levássemos a coisa adiante, poderíamos nos livrar de IPVA, IPTU, ISS, ITR e vários outros "Is" de bens colocados em nome da igreja. Há também vantagens extra tributárias. Os templos são livres para se organizarem como bem entenderem, o que inclui escolher seus sacerdotes. Uma vez ungidos, eles adquirem privilégios como a isenção do serviço militar obrigatório e direito a prisão especial.
Será que era assim que era para fazer? Será que está escrito em algum lugar que é assim? Eu prefiro ir a missa!
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