5 de julho de 2011

Tequila Bayby o Punk Rock Daqui!

Ainda a pouco abri o Blog e me deparei com um número que me persegue desde sempre o 414... o número de visitas no blog era de 77.414 visitantes e como não falo ou conto de bandas brasileiras já tem um tempo vou contar um pouco de meus amigos da Tequila Baby, e contar coisas boas de uma banda de punk rock, mais uma banda de punk rock família. Diferente né?
Trabalhei alguns cds da Tequila: 1996 - Tequila Baby, Antídoto, 1999 - Sangue, Ouro e Pólvora, Antídoto, 2002 - Ao Vivo no Dia Mundial do Rock, Antídoto, 2006 - Tequila Baby & Marky Ramone Ao Vivo, Antídoto. E acho que isso é importante pois junto com os outros 2 cds Punk Rock Até os Ossos em 2002 e A Ameaça Continua em 2004, a discografia pricipal da Tequila Baby se completa... Já o primeiro álbum Fiesta, Sombrero y Rock'n'Roll 1995 e Os Lobos Não Usam Coleira 2008/9, não tiveram um destaque tão grande mais mesmo assim são cds que devem ser ouvidos, falo que não foram tão bem se tratando de tocar no rádio, mais não deixam de ser bons discos.
Aqui vai um pouco da história da Tequila Baby:

Tequila Baby é uma banda de punk rock brasileira formada na cidade de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, no ano de 1994. Banda composta por Duda Calvin nos vocais, James Andrew na guitarra, Davi Pacote no baixo e Rafael Heck na bateria.

Antes, passaram pela banda Tiago Hoock (baixo), Rodrigo Deltoro (baixo), Didi Gloor (bateria), Otto Branco (baixo) e também, Paulo Stenzel na função de vocalista, junto com Duda Calvin.

Em 1996 lançam o álbum de estréia, autointitulado. Bastante inspirado nos três primeiros álbuns dos Ramones, é um álbum simples e com letras irreverentes, como a de Sexo, Algemas e Cinta-Liga. O lançamento desse disco é seguido de uma grande turnê pelo interior do Rio Grande do Sul, provocando uma renovação nos conceitos do rock local, que encontrava-se bastante estagnado. Isso deve-se também às memoráveis performances ao vivo da banda.

Em 1999 lançam o álbum Sangue, Ouro e Pólvora, que além de manter vivo o espírito punk dos Ramones, dá uma guinada para o Hardcore. É um álbum rápido, que começa a despertar a atenção da banda em amantes de Punk Rock pelo resto do país, sobretudo com a canção Velhas Fotos, talvez a mais marcante de toda a carreira. Diferentemente do álbum anterior, neste a banda começa a mostrar uma certa personalidade, um estilo próprio. Isso acaba despertando a atenção de ídolos do Punk Rock a nível mundial, como Marky Ramone (baterista dos Ramones), que acaba fazendo um show com eles (repetindo a dose mais 5 vezes ao longo da carreira da banda) e Greg Graffin (vocalista do Bad Religion), que faz um show em Porto Alegre usando uma camiseta da banda, show este que teve a Tequila Baby como banda de abertura.

Melhor formação da Tequila Baby

Com elevada moral, a banda acaba usando de alguns experimentalismos no álbum seguinte: Punk Rock até os Ossos (2002) é um álbum um pouco mais lento e trabalhado, produzido por Daniel Rey (que já produziu Ramones) e que teve Marky Ramone participando de uma faixa. As letras são bastante introspectivas, mostrando um lado mais poético na banda. Muitos os acusam erroneamente de se venderem às rádios locais, por não entenderem a falta da irreverência das letras dos álbuns anteriores. Mas o fato é que este álbum é o melhor da banda em se falando de rock'n'roll, sem rótulos ou estereótipos. Derruba ainda mais a mentalidade estagnada de que o rock feito no Rio Grande do Sul precisa, necessariamente ser engraçadinho e "de garagem". Também em 2002, a Tequila Baby apresentou-se na noite de finalização do Planeta Atlântida do Rio Grande do Sul, tocando músicas próprias e covers dos Ramones, estes juntamente com Marky Ramone e Daniel Rey.

Aqui na Gravação do DVD com Mark Ramone

Em 2004, Daniel Rey retorna ao Brasil para produzir A Ameaça Continua, álbum que consolida de vez a identidade da banda. Rápido, como o Sangue, Ouro e Pólvora, porém, bem produzido e maduro como o Punk Rock até os Ossos. A fusão de dez anos de estrada e o reconhecimento por amantes do estilo em todo o país fazem a banda ampliar fronteiras.

Em novembro de 2004, por problemas internos jamais explicados, e quase 10 anos com uma formação que conquistou milhares de fãs, Rodrigo Deltoro e Didi Gloor são substituídos por Otto Branco e Rafael Heck.

No final de 2005, a banda uniu-se novamente com Marky Ramone para tocar clásicos "ramônicos" em uma pequena turnê que passou por quatro cidades do Sul do Brasil (Porto Alegre-RS em 23/11, Caxias do Sul-RS em 24/11, Chapecó-SC em 25/11 e Rio Grande-RS em 26/11). Esse reencontro fez com que Marky sugerisse à banda que gravassem um CD e DVD ao vivo, com músicas próprias e dos Ramones, o que foi executado no ano seguinte. Seguindo o projeto de um CD e DVD ao vivo, no dia 11 de maio a Tequila Baby, juntamente com Marky Ramone e tendo como convidado especial Sebastian Expulsado (da banda Argentina Los Expulsados) apresentou-se no show de seu primeiro DVD e segundo CD ao vivo, tendo sido lançado no início de agosto do mesmo ano.

Então, como se esperava, em outubro de 2008 é lançado o disco "Lobos não usam coleira". Este é o título do tão esperado quinto álbum de estúdio da banda gaúcha que, pela primeira vez e de forma independente, foi lançado em dois formatos: virtual e físico (CD). Em meio às mudanças do mercado fonográfico, a Tequila Baby aposta na idéia de que, é o fã quem deve decidir em qual formato deseja ter o material da banda. O disco foi produzido pela própria banda junto com o produtor musical Beat Barea (Rosa Tattooada).

A banda segue em turnê pelo interior do RS e, também do Brasil, divulgando seu novo trabalho em conjunto com os antigos sucessos, levando o punk rock gaúcho além de suas fronteiras.

Membros Atuais

Duda Calvin — vocal (desde 1994)
James Andrew — guitarra (desde 1994)
Davi Pacote — baixo e vocais (desde 2009)
Rafael Heck — bateria (desde 2004)

Ex-membros

Otto Branco — baixo, vocal de apoio (2004–2009)
Rodrigo Deltoro — baixo, vocal de apoio (1995–2004)
Didi Gloor — bateria (1994–2004)
Paulo Stenzel — vocal (1994–1996)
Tiago Hoock — baixo (1994)

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